A noite começou tipicamente paulistana, com uma garoa ácida e uma surpresa muito grande... Muitas pessoas se aglomeravam nas imediações do local e logo, a casa estaria cheia...A noite começou com os gaúchos do Cachorro Grande, com um instrumental surpreendente. Uma bateria poderosa e uma guitarra incendiária, lembrando muito a sonoridade do saudoso Dr. Feelgood.
Mas o rock poderoso e gritado da banda parecia não conseguir quebrar o gelo com a platéia, que esperava a grande atração – o Interpol.
De início, não acreditava que tanta gente lotava o local para cantar a plenos pulmões todas as músicas da banda. A cada acorde da guitarra do performático Daniel Kessler (um show à parte, pois o cara tocava e dançava, deslizando pelo palco) a galera ia ao delírio, emocionando até mesmo meu coração gelado, pois estava preparado para um show frio, de pouca empatia entre banda e público; porém, a cada nova música, fui percebendo o quanto os caras são competentes.
O show durou um pouco mais de uma hora e meia, mas foi a certeza de que ao vivo, uma banda pode ser muito superior aos discos de estúdio. Wagner Gomes (waggom)
1 comment:
Tá cada dia melhor, tanto de postagem, quanto de crítica, mas acima de tudo, tá apurando o palato!
Isso só acontece pq vc já tem um palato super treinado pra música, fi!
Amei!
Beijos
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