Thursday, October 09, 2008

The Cult @ Credicard Hall SP – 08/out/08

Sabe aquele dia em que você já se deu por vencido, prepara suas coisas pra ir embora e resolve se despedir de alguém pelo msn após um dia cansativo de trabalho?
Um dia em que o The Cult estava em SP com sua turnê Born Into This, onde já tinha desistido de ir ao show, pois não tinha conseguido ingressos, o frio era cortante e o que me restava era enfrentar o trânsito e voltar pra casa.
Mas como coisas inesperadas acontecem, fui me despedir de uma amiga via comunicador instantâneo e fui questionado por que eu não iria ao show do The Cult. Grana? Falta de vontade? A resposta foi a primeira, mas como um passe de mágica, ela me diz: - eu tenho um ingresso pra você!
Como assim? De onde? Será que o céu ouviu as minhas preces e sabiam da minha vontade de ver essa banda que eu tanto gosto?
Sim, sim e sim!
Meio aturdido com a notícia, cheguei ao Credicard Hall e o ingresso estava à minha espera. Encontrei meus amigos e entramos para o show.
O Cult subiu ao palco e já começou com Nirvana, engatou Rain (ambas do álbum Love, de 1985), inseriu uma nova para a galera ir se habituando ao álbum mais recente Born Into This, mas depois, veio um desfile de hits: The Witch, Fire Woman, Edie (Ciao) Baby, Spiritwalker, Rise, The Phoenix, Dirty Little Rockstar (nova), Wildflower e Sweet Soul Sister.
Com uma frieza incalculável, Ian Astbury interagiu pouco com o público e sua voz falhou em muitas músicas.
Voltaram para o bis e mandaram ver com She Sells Sanctuary e Love Removal Machine.
Por incrível que pareça, no retorno ao palco, voltaram no maior gás (será que foi alguma substância que eles consumiram? ...).
Foi muito bom ver o Cult ao vivo, pois curto muito o som dos caras, mas a pegada já não é mais a mesma, faltou punch.
Billy Duffy comandou bem as guitarras, assim como John Tempesta comandou bem as baquetas, com batidas precisas e fortes.
Mas no final, a média geral foi 8,5.
Abraços e até o próximo show.